Marcas mais valiosas: um aprendizado

Anualmente, acompanho os rankings que trazem as marcas consideradas as mais valiosas do Brasil e do mundo. Você já viu alguns desses levantamentos? Se não viu, indico começar. Isso porque essas listas acabam trazendo informações valiosas que podem servir como inspiração para serem aplicadas em sua própria marca. Já pensou nisso?

 

Em geral, os rankings têm sua própria forma de avaliação sendo que alguns trazem metodologias exclusivas que somam uma série de indicadores para analisar a força de uma marca; outros já focam apenas em questões financeiras.

 

No final do ano passado, a consultoria Interbrand divulgou seu estudo “Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2021”. O levantamento levou em conta não apenas resultados financeiros, mas também níveis de conhecimento sobre a marca, uso, preferência, recomendação ou rejeição, entre outros atributos. Como não poderia deixar de ser, a forma como a marca se manifestou durante a pandemia também foi importante na classificação do ranking.

 

Segundo a Interbrand, três atributos foram fundamentais: direção, coerência e afinidade – algo que sempre falo por aqui, talvez com outras palavras, mas que são importantes para uma marca: missão, valores, direcionamento, consistência entre discurso e ação, identificação do público com uma marca ou produto e posicionamento (marcas líderes se posicionam).

 

Exemplo disso que falei acima? Não vou focar aqui no top 5, mas em dois destaques que me chamaram a atenção entre as 25 marcas listadas. Entre elas, a Natura que continuou tão bem posicionada quanto no ano anterior (5º lugar); e a Magalu que foi a empresa que apresentou disparado o maior crescimento de valor com 66%. Pessoalmente, são duas marcas que admiro muito, mas olhando por um lado mais racional, elas representam muito bem o que tento sempre mostrar.

 

A Natura segue seu mesmo discurso há anos, mantendo-se coerente com suas ações. É uma dessas empresas de vanguarda que não entraram em uma onda de sustentabilidade, marcada pela sigla ESG (termo em inglês para “Environmental, Social and Governance”), apenas agora. Esse olhar está no DNA da marca há anos. Discurso, ações, missão, valores estão sempre muito alinhados e continuam evoluindo, dando exemplo de como fazer.

 

A Magalu é outra empresa que vale destacar. Sabe quando falo que uma marca líder se posiciona? Quer exemplo melhor que a Magalu?!! O posicionamento muitas vezes vem de sua fundadora Luiza Trajano, mas que é acompanhada em ações dentro da própria empresa. Sua atuação em busca de maior equidade entre raças e gêneros são temas constantes da marca e que chamou a atenção, inclusive, da imprensa internacional. Tanto que agora em janeiro Trajano foi destaque no The New York Times pela importância do tema.

 

Além dos atributos que citei acima, as duas empresas conseguem se conectar com seu público cada uma em seu nicho, humanizando a marca, inovando e buscando crescimento sustentável para empresa, sem esquecer de seus impactos na sociedade e no país.

 

Pessoalmente, esses rankings sempre são um aprendizado, não pelo que está no topo, mas nas entrelinhas. O que posso aprender com as marcas que estão em destaque, o que elas têm a agregar de valor para mim, para meu trabalho e para meus clientes? As metodologias também são importantes porque elas, geralmente, seguem um alinhamento com o que está em voga na sociedade. Qual é esse olhar e como posso também absorvê-lo?!

 

Vale a pena o exercício!! Já tentou? Conta aqui para mim.

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