Sabe aquela história de que “pode copiar, só não faz igual?” A frase resume bem a relação de TikTok, Reels e Shorts. O maior, aquele apontado e julgado como aplicativo para adolescente, lança tendência, os outros, que são subprodutos de outras plataformas, tentam ir atrás do prejuízo. 

Todos têm em comum a produção de vídeos feitos diretamente no celular, trends, “recortes” e aproveitamento de outros conteúdos, além de mais uma opção para  negócios. Algo que saiu da zona de entretenimento e adentrou, também, em estratégia para impulsionar o tráfego em perfis. 

Mas qual é a dessa briga?

O TikTok foi criado em 2014 com outro nome e roupagem, se consolidou em 2019 e não parou mais. Reels e Shorts são produtos do Instagram e YouTube, respectivamente, e surgiram depois para tentar aproveitar o formato, se estabelecer e bater de frente com a rede social chinesa.

Uma concorrência difícil. Segundo a empresa Apptoia, o TikTok, que pertence a ByteDance, foi o aplicativo mais baixado do mundo em 2021, um total de 656 milhões de downloads. O Instagram, do grupo Meta (anteriormente chamado Facebook) com 545 milhões, vem em segundo, o YouTube, da Alphabet, dona também do Google, com 166 milhões, não aparece no top 10 geral. 

Outras batalhas e estratégias 

Pelo histórico, o Instagram conta com uma vitória em adaptar funções de outras plataformas. É o caso do Story, conteúdo que fica visível por 24h e logo desaparece, advindo do Snap. O app da Meta aprimorou e revolucionou o formato, que tornou-se popular entre usuários e mostrou-se necessário para negócios. 

Méritos para o Instagram, por dar uma nova finalidade para a função. Algo que não deu certo para o Twitter, que tentou fazer o mesmo, mas viu sua versão Fleets não se consolidar e ser desativada após baixa adesão. 

Quando o assunto é vídeos curtos, o Instagram trabalha em estratégias para incentivar a produção de conteúdo na própria plataforma Reels. Uma delas é a não promoção de vídeos com logomarca de outros aplicativos (lê-se: posts reciclados do TikTok), reduzindo assim o engajamento de quem faz. Um ataque direto no concorrente? Também. 

O Shorts corre por fora. Chegou na disputa atrasado, tendo seu lançamento no segundo semestre de 2021, que contou com Pabllo Vittar como embaixadora. A estratégia de colocar a cantora foi pela sua forte influência junto ao público da geração Z. Além disso, o YouTube, com sagacidade, aposta na facilidade de fazer recortes em conteúdos diretamente no seu imenso hall de vídeos. 

Também com histórico de adaptar funcionalidades de outras plataformas, o YouTube lançou, em 2018, o YouTube Music, que se assemelha ao Spotify e Resso. O aplicativo foi no ano passado o terceiro maior do gênero em números de downloads, 79 milhões, perdendo para o Spotify, 203 milhões, e pro Resso, 84 milhões. Sem grandes ameaças, mas ainda na briga. 

O time a ser batido

Batalhas e disputas a parte e com a grandiosidade dos adversários, o TikTok demonstra ser o maior entre eles, algo como “o time a ser batido”. O Reels, campeão em outras competições, é um grande rival, que pode e deve incomodar, ameaçando tomar o primeiro lugar. Já o Shorts, por ser mais recente, é o time da base na categoria adulta, que com grande elenco e suporte do YouTube e Google promete dar trabalho.

E minha marca nisso tudo?

A resposta é: sem uma estratégia digital bem definida, nada funciona!

É o trabalho que eu e meu time fazemos aqui na Le Pera: entender público, linguagem, tom de voz, nicho, posicionamento… tudo para montar uma plano de ação nas mídias sociais, alinhado com uma curadoria de conteúdo assertiva.

Você não precisa estar em todas as mídias sociais, você precisa estar apenas onde seu público marca presença.