As mídias sociais aproximam marcas e pessoas. Minada de tecnologia, o local é suscetível a se tornar algo automático, para não dizer robotizado. Para alguns pontos é funcional, mas para outros, deixa o meio fragilizado e afastado da humanização.
Por mais que os processos possam ser mecanizados, e isso de fato tem sua colaboração para a produção, é preciso compreender que quem recebe o conteúdo não está nesse mesmo nível. São clientes, usuários e seguidores, mas acima de tudo, humanos.
Quando se faz a pesquisa de público para uma marca e coleta dados de consumidores do conteúdo, se cria um perfil do usuário, um público-alvo. Isso se torna necessário para definir estratégias com foco em traçar os objetivos a serem alcançados.
Por exemplo, o público-alvo de um hortifruti tem sua grande maioria mulheres, de 25 a 40 anos, trabalhadoras e mães. São pontos objetivos de determinado público, no qual é possível trabalhar conteúdos sobre este perfil.
Além dessas características, há outras que são subjetivas de cada sujeito. Gostos e interesses, dúvidas e necessidades, emoções, crenças e afetos. Pontos esses que uma análise de dados puramente não consegue captar, porém, não devem ser esquecidas.
Com isso entra a necessidade de um marketing de conteúdo humanizado, que se conecta com o público.
Aprofundando nessa humanização
Entende-se como conteúdo humanizado aquele que compreende a realidade da persona e a partir disso consegue realizar a conexão com suas emoções, sentimentos e necessidades. O foco é gerar confiança com o público.
Essa prática faz parte do conceito de experiência humana, que prioriza o humano como centro das estratégias da marca e tem o poder de fortalecer o relacionamento da marca com seu público.
De acordo com o relatório App Annie State of Mobile 2022, as pessoas passaram um terço das suas horas acordadas navegando em seus telefones, em 2021. Sendo 4,8 horas por dia de navegação em média, um aumento de 30% no uso desde 2019.
E esse público não quer conteúdos superficiais e genéricos, eles buscam se conectar com o que estão lendo ou assistindo, resolver uma dúvida, aprendendo sobre algum assunto ou apenas se entreter. Se isso acontece, o conteúdo cumpre a missão de ser feito para pessoas.
Um relatório da Deloitte mostra que o marketing centrado no cliente traz mais retorno financeiro. Segundo o conteúdo, as empresas focadas no seu público são 60% mais lucrativas que aquelas que não fazem o mesmo movimento.
Como implementar um conteúdo humanizado?
É preciso entender que sua empresa é feita de pessoas e que há várias outras do outro lado da tela e o diálogo deve ser entre pessoas. A Le Pera trouxe algumas dicas de implementação desses conteúdos, sugestões essas que utilizamos no dia a dia da produção de nossos clientes.
- Desenvolva a empatia. É preciso que haja sensibilidade. Os dados são importantes, mas apenas a sua frieza pode afastar seu público da humanidade.
- Esteja adepto ao slow content. Opte pela qualidade do conteúdo e dê uma freada no alto volume. Algo com mais tempo de pesquisa e planejamento tem mais chances de levar um significado para as pessoas.
- Storytelling é uma excelente opção. Contar histórias da sua empresa, dos colaboradores do seu negócio é algo valioso para a humanização do conteúdo. Por meio do storytelling, uma eficiente técnica do marketing, é possível engajar as pessoas, despertar atenção e mexer com emoções.
- Apresente seus colaboradores. Mostrar que são as pessoas que constroem a sua marca é uma excelente forma de humanizar seu conteúdo, isso demonstra que há mãos colaborando para aquele negócio.
- Não fale apenas da sua marca. É importante que você venda seu negócio, mas é preciso ir além disso. Tenha equilíbrio com os seus conteúdos, trabalhe também o educar, entreter e informar do seu público.
- Fale com seu público e utilize uma linguagem apropriada ao meio que ele está inserido. Esteja adepto a comunicação bidirecional e utilize da linguagem e ferramenta que a mídia social oferece.
Conhece outra estratégia de humanização dos conteúdos? Me mande um e-mail e me conte.