A curiosidade é o combustível de uma marca desejada.
Existe uma história no meio publicitário sobre a DDB, grupo internacional de agências. E um dos sócios, Nederman, mesmo com idade avançada, fazia questão de participar das reuniões.
Ele sempre carregava um cartão que, muitas vezes, entregava a alguém da sua equipe ou ao próprio cliente.
O que estava escrito no cartão? “A pessoa que está falando pode estar com a razão”. Sabe o que ele estava fazendo?
Tentava ampliar o pensamento daqueles que discutiam uma ideia, estimulando-os a se abrir para o novo, para o diferente, para o outro.
Mas, para que isso realmente surta efeito, a marca precisa ter consciência e interesse em expandir o próprio mundo interno. Por isso, eu pergunto: Quais os talentos da sua marca? Seu time reconhece? O mercado reconhece? Qual o próximo passo? Tem ideia de como dar o primeiro passo para a mudança perceptiva de que tanto deseja?
Cansei de ver times talentosos diante de marcas incríveis afogadas na operação incendiária de uma empresa desorganizada.
O estímulo a não prestar atenção nas coisas ou a prestar atenção naquilo que não tem importância faz a marca estagnar. Já reparou nisso?
É a famosa marca líder da zona de conforto.
Acreditam que não existe coisa mais gostosa do que se manter na zona de conforto. Um território conhecido, muitas vezes já sem surpresas ou imprevistos. E tem gente que consegue fazer sua marca permanecer muito tempo assim.
Em todo esse processo é preciso enfrentar o medo.
Para sair dessa estagnação, é necessário buscar conhecimento ampliando o mindset, observando ao mesmo tempo a “marca comigo”, a “marca com o outro” e a “eu com o mundo”. Ninguém pode fazer isso por você. Está nas suas mãos se “descongelar” e partir para a mudança, para o borogodó.