Marcas humanas vendem mais
Semanas atrás aconteceu uma coisa interessante aqui na Le Pera.
Um lead marcou uma reunião comigo porque queria trocar de agência que o atendia.
Cada vez que ele falava sobre a troca, apertava os olhos e boca. Assim que ele terminou de falar, perguntei:
- Por que tem tanta dor em você nesse processo de troca da sua agência? Qual é o seu vínculo?
Ele arregalou os olhos e disse:
- Como você sabe disso?
Porque estou observando você! Todas as cinco vezes em que falou sobre isso, sua cara foi de dor. Se lhe traz dor, por que vai trocar?
Aí ele explicou que há tempos é atendido pelo mesmo pessoal, do qual gostava muito, mas que a relação já não estava mais funcionando. Sugeri, então, prestar-lhe uma consultoria e ver o que acontecia, a fim de reestruturar aquele relacionamento comercial. E assim foi feito. E ele não trocou de agência.
O que eu fiz? Observei. A observação é o primeiro passo para você entender e reagir de maneira adequada em seu meio social e estabelecer relações saudáveis e produtivas de marca.
As pessoas observam muito pouco hoje em dia. Elas não olham para o óbvio. É fato: a observação tornou-se a grande chave da inteligência social aplicada à construção de marcas desejadas.
A segunda chave é a empatia. E, ao contrário do que todo mundo pensa, empatia não é ser legal, ser querido, nem ser bonzinho. Não tem nada a ver. É a enxergar onde seu público está e se conectar com ele.
Quando isso realmente acontece, você consegue criar marcas que se conectam, estabelecendo uma sintonia verdadeira.