Não sei se você está atento ao conceito de economia do cuidado. Mas o termo se refere a toda movimentação financeira relacionada ao nosso bem-estar e sobrevivência.
Já dá pra pensar que é um mercado gigante: envolve higiene, educação, segurança, saúde e alimentação.
Com o avanço tecnológico, inúmeras empresas passaram a focar seus produtos e serviços nesta área — que teve importância escancarada durante a pandemia.
Hoje conseguimos encontrar com facilidade softwares que auxiliam no cuidado com idosos. Com eles, fica possível que familiares monitorem, planejem e registrem itens críticos da rotina de seus familiares, além de orientar quem executa as tarefas no dia-a-dia.
Também, hoje, conseguimos encontrar aplicativos e sistemas que se propõem a ser um ecossistema de aprendizado: através deles, é possível buscar o que quer aprender e se conectar com quem sabe ensinar. Vale tudo: de receita de comida, reparos domésticos até aulas de yoga. Feita a lição, você reconhece quem te ensinou com remuneração.
E há também startups que oferecem cuidados para gestantes. Plataformas possuem rede com dezenas de especialistas para atendimentos em cada uma das etapas da gestação e do puerpério. O objetivo é transformar e proporcionar uma maternidade com mais apoio, segurança e autoconfiança.
Nenhuma tecnologia substitui o trabalho humano. Quando falamos de economia do cuidado, estamos também falando de enfermeiros, cuidadores, fisioterapeutas e outras inúmeras profissões dedicadas a isso.
Mas é interessante acompanhar as transformações dentro deste mercado não só como observador, mas também como usuário.
Trazer esse tipo de insight para dentro da Le Pera, por exemplo, nos ajuda a levantar a discussão sobre o mercado como um todo e a entender potenciais clientes que chegam até nós.
Já comentei sobre diversos outros segmentos e setores por aqui. E agora, nosso olhar também fica atento às transformações pós-pandemia. Antes de qualquer estratégia, eu e meu time investigamos e mergulhamos no assunto.