A Indústria Alimentícia, o coração pulsante econômico brasileiro, dona de nada menos que 10,6% do PIB nacional e geradora de 1,72 milhão de empregos formais e diretos, tem passado por profundas e relevantes transformações, principalmente nos últimos dois anos. Na mesma medida em que cresce a passos largos no país, novas demandas de consumo pautam as diferentes rotas que empresas do segmento devem adotar em um cenário altamente competitivo onde seu portfólio e a maneira de se produzir, comercializar e dialogar são moldados pelas mais inovadoras exigências da sociedade.
De acordo com o último relatório de tendências de alimentos divulgado pelo Whole Food Market, as pessoas estão fazendo escolhas mais saudáveis, conscientes e sustentáveis na hora de se alimentar. Dentro desse cenário, sai de cena a dinâmica simplista de “alimentação saudável” para dar espaço à complexidade do movimento polpudo de “alimentação consciente” – o que exige por parte das companhias olhar apurado e atento à agenda ESG e de investimentos em Inovação.
E essa dinâmica impacta o setor de diversas formas: na reestruturação da produção de alimentos com o uso de tecnologias avançadas, nos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento para ampliar e adequar seu portfólio, na busca constante por produtos orgânicos e regionalizados, nas alterações de perfis nutricionais, no porcionamento dos produtos (reação vinda do movimento zero wast), na segurança alimentar e sustentável das embalagens, além da diversificação de marketplace e pontos de venda. Um movimento intenso, acelerado e que impulsiona de ponta a ponta toda a cadeia produtiva do segmento.
Junto a isso, os avanços tecnológicos e de digitalização ganham velocidade extra. R$ 48,65 bilhões. Isso é o que a Indústria de Alimentos deve movimentar no e-commerce brasileiro até 2023, conforme previsão do Brasil Supermercados Online. Os serviços de delivery e take away, que obviamente cresceram 149% durante a pandemia, mostraram uma tendência que veio para fincar raízes.
Não à toa que os investimentos no setor alimentício alcançaram a marca de R$ 26,8 bilhões em 2021, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos.
Mas como atrair clientes e investidores em um mercado em constante transformação e altamente competitivo?
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